terça-feira, 4 de outubro de 2011

textos aluno Julio - 6A

Olá galerinha,  quanto tempo né?
Desculpem a demora para atualizar o blog, mas vida de professor é um trabalhar-sem-fim...
Mas vim hoje aqui, especialmente para postar textos do Julio Cesar, do 6ºA. Ele escreveu pelo simples prazer de escrever e, pediu que eu os publicasse aqui... temos poesia e ficção científica. Ele anda empenhado nesta arte de escrever e eu, como profa de Português coruja que sou, dou o maior apoio!

Quem mais tiver texto, desenho ou qualquer outra produção (que seja possível de partilhar pelo blog) é só mandar que eu tardo, mas posto!

Beijosssss




"Ontem fiquei pensando em como seria nós dois namorando
à noite fico chorando pensando em você me abraçando
Todo dia meu amor por você me arrepia
Só preciso de uma semana
Pra mostrar como sou bacaba
Em um mês farei você me amar de vez!"


"Eu estou feliz, pois com você agora estou
À luz do luar posso te abraçar
E de dia você me dá alegria.
À tarde meu coração por você arde.
Todo mundo vê  como só penso em você.
Em fim, é você que me deixa assim..."

"Ontem pensei se poderia te fazer me amar de vez
Só preciso de uma chance para lhe mostrar meu romance
No segundo encontro farei você pensar que está em um conto
No terceiro te mostrarei meu amor verdadeiro
E no último, meu amor por você será múltiplo."

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TERRA MORTA

Em uma reunião da NASA, astronautas estavam decidindo quem iria ao novo planeta encontrado. Esse planeta tinha atmosfera viável e água. Depois de uns meses, a missão foi aprovada e cinco homens bem treinados se preparavam para entrar na espaçonave. Quando entraram, sabiam que não teria mais volta. Demorou alguns dias até chegarem ao planeta e assim que chegaram, não viram nada, apenas recolheram amostras. Depois de um tempo, perceberam que um dos astronautas havia sumido. Os outros ficaram confusos e começaram a procurar o colega. Procuraram em todo lugar, mas não o acharam, quando um deles encostou-se em uma pedra, e uma porta secreta se abriu. Os astronautas começaram a entrar. Quando entraram, acharam um mundo subterrâneo, com um monte de plantas estranhas que se mexiam. Um dos astronautas se aproximou e uma das plantas lançou um ferrão com várias lâminas em volta, que conseguiu furar o traje e acertar a pele do astronauta. Depois de cinco minutos, o astronauta desmaiou. Seus amigos tentaram acordá-lo, mas ele estava morto. Os outros astronautas fugiram e foram para a nave, mas esqueceram a passagem aberta e as plantas escaparam e foram atrás dos astronautas. Eles acharam que aquelas plantas haviam sido trancadas lá por alguém, há muito tempo. Decidiram chamá-las de Trífidis.  
As plantas lhes acharam e entraram na nave. Elas mataram todos os astronautas! Mas a nave tinha sistema automático, e voltou para a terra com as Trifidis dentro. Quando a nave caiu na floresta, as plantas saíram e começaram a se reproduzir. Meses depois elas já estavam em grande número e atacaram a cidade toda. Muitas pessoas morreram. Os policiais pegaram todas as armas que podiam e fizeram uma barreira para defender as pessoas. Funcionou, mas a situação estava apenas no começo. Chamaram um cientista que estudava plantas e o levaram até uma delas que havia sido capturada.
O cientista começou a estudá-la e percebeu que era um tipo de planta carnívora, só que com pernas e furos, que eram seu ponto fraco. As plantas eram grandes e com tentáculos, que as faziam se mover. A maior preocupação, no entanto, era o ferrão que elas soltavam e que, ao acertar alguém, era o fim.
O tempo passava e a situação piorava: pessoas morriam e nada podia ser feito, elas se reproduziam muito rápido. O exército foi acionado, mas nem isso foi o suficiente.
O cientista desenvolveu uma teoria que mostrava uma maneira rápida de destruir as plantas. Ele descobrira um vírus que as castraria e as faria morrer. Mas não funcionou, pois elas eram imunes ao vírus. Então só havia um jeito: voltar ao planeta e ver se havia alguma coisa lá que podia ajudar, mas isso demoraria um pouco e eles não tinham tempo. Pegaram o primeiro foguete que havia e foram o mais rápido possível - mesmo assim demoraram vinte dias para chegar. Quando entraram, acharam uma câmara que tinha vários armamentos. Enfim acharam um jeito de detê-las!
Voltaram para a terra com todo o armamento e assim, ficou fácil matá-las, mas ainda se reproduziam muito rápido. Essa guerra parecia não ter fim, mesmo com as armas novas.
O vírus que o cientista inventara antes e não funcionara, tinha que dar certo agora, mas não havia jeito de mudar a fórmula. O jeito era fazer um novo vírus, que tirasse essa imunidade. Ele teria que ser aplicado em algumas plantas para que elas espalhassem nas outras e o vírus que iria castrá-las iria funcionar. As seringas seriam colocadas em armas porque não daria para se aproximar delas sem ser ferroado.
Assim começaram as aplicações. Demoraram dez dias para que o vírus fizesse efeito. Finalmente o cientista achava que a guerra estava acabando. Ele lançou então o vírus novamente, mas passaram dias e o efeito não começava. O cientista percebeu que alguma coisa estava errada!
Os militares capturaram outra Trífidi e ele dissecou-a. Percebeu uma coisa terrível: o vírus, de fato, dera errado! Ele estava fortalecendo as plantas. A injeção só fazia bem às Trídifis. No caso de uma ferroar a outra, elas não iriam morrer, iriam ficar mais fortes. Então tudo ficou claro: era só aplicar uma grande injeção que a deixaria forte, com um novo vírus que tiraria sua imunidade. Isso passaria por seu organismo despercebido. Foi isso que fizeram. Esperaram novamente e deu certo, finalmente a guerra acabaria. Por último lançaram o vírus no ar. Depois de vinte dias, as plantas começaram a cair, e todo mundo pôde sair do esconderijo em que estava. Recomeçou a vida.
Depois de uns dias, porém, um dos homens que encontrara as armas no outro planeta, e tinha se cortado na hora de pegar as armas, começara a mudar...

Mas, isso é para outra estória. Te espero.

Fim

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O vírus
(da saga Terra Morta)


Após alguns dias, o a vírus começa a transformação. O corpo de John é totalmente tomado e ele não sai de casa com medo de ser morto. Mas ele perde totalmente o controle sobre seu corpo: lâminas crescem em seus braços.
À noite, John sai de casa e mata dez pessoas que logo se transformam em monstros iguais a ele. Antes que percebessem, já tinha virado uma epidemia. Novamente o mundo estava em perigo, novamente os policiais tiveram que evacuar as casas. Às armas novas ajudaram bastante, mas cada pessoa morta se transformava. O exército chamou novamente o cientista e o levaram até um monstro capturado, para estudá-lo. Descobriu que sua única fraqueza eram os tiros na cabeça e espadas que pudessem decapitar sua cabeça. O cientista pensou “Mais uma guerra, e dessa vez mais difícil de vencê-la”. 
Só que dessa vez não haveria vírus que matasse o inimigo. O cientista ficou pensando como derrotar o monstro. Dias se passaram e nada vinha em sua cabeça. Nenhuma ideia. O inimigo parecia indestrutível. Pessoas morriam a cada minuto e a única coisa que se podia fazer era voltar ao planeta descoberto e ver, mais uma vez, se havia uma salvação, já que o planeta não fora explorado completamente. Lá ainda poderia ter muitas respostas. Só que dessa vez os astronautas foram com um traje mais forte, para não terem o perigo de ninguém se cortar. Demorou vinte dias para a nave chegar. Assim que chegaram, foram explorar o planeta. Depois de rodar quase o planeta inteiro, acharam uma pequena civilização com monstros iguais aos que aterrorizavam a Terra. Eles foram até a cidade bem armados, mas aqueles monstros eram diferentes, eles eram cultos, inteligentes, sabiam falar português e todas as línguas imagináveis.
Os astronautas contaram a situação ao rei dos monstros. Explicaram como tudo aquilo tinha acontecido, que fora um acidente e que o astronauta, quando se cortou, deve ter passado a mão no sangue de um deles e as moléculas devem ter se multiplicado até excluir as moléculas humanas de seu corpo. O rei explicou o fato deles terem sido atacados, pois o ambiente era estranho, e os astronautas compreenderam. Um deles, que tinha curiosidade, perguntou o que eram aquelas plantas. O rei respondeu que era delas que eles retiravam o combustível para iluminar a pequena cidade e deu um antídoto que reverteria o efeito do vírus.  
Os astronautas voltaram o mais rápido possível com a cura. Mais vinte dias se passaram até que a nave pousou. Metade da cidade já tinha sido devastada. Eles fizeram várias cópias do antídoto, botaram nas armas e começaram a distribuir - mas quarenta dias fazem a diferença, os monstros estavam em grande número.
Depois de trinta dias a guerra estava quase no fim, mas os monstros tinham construído uma cidade com um monte deles, e essa cidade só tinha uma entrada. Eles já a tinham fechado com pedras e carros. A única entrada era por cima, mas poderia ser perigoso, pois, para destruir a cidade, os soldados teriam que descer e os monstros possivelmente os matariam. O exército teria que mandar uma grande força-tarefa para o plano dar certo e todos teriam que descer juntos, para assim que descessem, um proteger o outro. À noite seria o melhor momento, quando a segurança deles estaria baixa.
O exército invadiu a cidade dos monstros e conseguiu colocar as bombas em áreas-chave em toda cidade.
Entrar foi fácil, sair seria difícil. Os monstros atacaram o esquadrão e muitos homens morreram, mas o helicóptero chegou e alguns conseguiram escapar. De trinta que foram, dez voltaram.
Quando retornaram à base, todo mundo se reuniu na sala de controle para explodir a cidade, só tinha um problema: o detonador tinha ficado com o capitão e o capitão morrera na missão. Isso queria dizer que eles teriam que voltar lá e rezar para achar o detonador.
Mais um dia se passou e mais uma noite chegou. Dessa vez, mandaram 50 homens. Quando chegaram lá, tinham que achar onde eles jogavam os mortos. Sorrateiramente foram andando pela cidade, sem chamar a atenção. Depois de um tempo, acharam o capitão, só que ele estava transformado, como o resto do esquadrão. O capturaram e o levaram embora. No helicóptero lhe aplicaram o antídoto e ele voltou a si, mas estava muito ferido. Entregou o detonador e morreu. Voltaram à base e se reuniram novamente, só que dessa vez funcionou, e muitos monstros morreram, os que sobreviveram, o exército matou.
E no final de tudo, todo mundo saiu de seu esconderijo (mais uma vez) e, pelo incrível que pareça, todo mundo recomeçou sua vida, de novo.
Fim




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